quarta-feira, 20 de outubro de 2010

FOCUS 010/2010 Em 20.10.2010, às 9h37

Isso que começo a fazer agora é terrível. Estou escrevendo no verso da página do caderno. Pois então, vamos lá. Que me desculpem os srs gramáticos, mas acontece que o meu gênero nada tem a ver com artigo, pelo menos não no artigo masculino, feminino, pois artigo para mim é isso aí em baixo que vocês estão vendo, enquanto que gênero para mim é o qualitativo do artigo, por exemplo, BOM ou RUIM. O Balanço é bom, a balança é ruim, por que? Quando você olha para este balanço em que você pensa/lembra? Se eu fosse fazer um trabalho de arte final com esta imagem à moda antiga, seriam duas crianças alegres e sorridentes sentadas sobre ele, e ainda, crianças + - do mesmo tamanho. Quando você olha para esta balança, em que você pensa? Bem, você pode dizer aquilo que se está sempre perseguindo: Jústiça, mas justiça chama o quê? Reprovação, condenação. Todo mundo sabe que neste balanço, quando uma criança é maior ou mais pesada que a outra, produz desconforto, insatisfaçao de uma das partes. Quaisquer pais, toda criança sabe estar fazendo o indevido, principalmente a maior, quando isso acontece. É tão fácil aprender sobre justiça ou injustiça, mesmo na infância. Ambas passam a existir quando há concordãncia naquilo que é errado ou naquilo que é certo. A ocorrência do injusto tem a ver com tempo. O querer usar o tempo, ou seja, estabelecer para si o tempo em que deve ocorrer determinada coisa. Na verdade, a justiça tem a imagem do que é ideal, exemplo do balanço e a determinação que nem precisa estar escrito para saber. É horrível, para mim, escrever no verso do papel. Justiça é aquilo é feito corretamente. Eu sei que comecei a falar em justiça com a imagem da balança mas, como se diz "As aparências enganam". Na verdade, a balança apresenta uma imagem que não é verdadeira. A Balança ela me lembra Belzassar, da mão que escreveu na parede a sua sentença. Ou seja; A BALANÇA É FATO CONCLUSO. A justiça, bem como a injustiça, é algo que se aprende no convívio. Para a justiça existir exige-se prova.

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