domingo, 2 de maio de 2010

TEMPORÁRIO 1

Se temalgo que me dá bastante alegria, diáriamente, é dar BOM DIA para as pessoas que cruzam o meu caminho - que é obrigatório. Ests pessoas que só me conhecem naquele breve momento, querendo ou não, são juízes meus. Sei que tem pessoas que sonegam a fala, um breve cumprimento a outra pessoa. Desde que esse texto chegou a mim, agorinha de manhã, quando transferi para o papel, o que me veio à mente? O bom samaritano. Porque a parábola, na verdade mostra que o outro é sempre o nosso juiz, quer o conheçamos ou não. O caminho daquele homem era caminho obrigatório para eles. Outro dia, bem próximo daqui, vi três rapazes, um deles deitado, meio atordoado, tinha a cabeça nas mãos de outro que a colocava na altura do pênis e fazia movimento que demonstrava imoralidade, eles quizeram de me defrontar, porque, verdadeiramente, me preocupei com o rapaz. No dia seguinte encontrei-os de novo, desta vez eram quatro, todos com trejeitos, Fiquei feliz pelo rapaz, parece que eles eram amigos. Fiquei feliz porque pensei que no dia anterior ele estava daquele jeito por que havia sido dopado deppois de ter apanhado. Nem posso questionar se era droga o caso dele, não compete a mim. Mas a verdade é que a gente, verdadeiramente, se sente responsável - não somente por aquilo que cativa - como diz Exupéry, mas por tudo o que faz parte do nosso universo, não importa o tamanho dele, mesmo que só caiba nele um baobá, uma rosa e um menino. Eu me sinto responsável por todas as pessoas que encontro no meu caminho, como deveria ser com aqueles homens que agiram contrário ao bom senso, principalmente, sendo eles quem/o que eram. Pois como eu disse, cada pessoa que encontro é juiz de mim, ela me remete a quem eu sou, a/ao quem estou sendo/o que estou fazendo, de certo ou de errado. Assim foi para com aqueles homens em relação ao ferido. O que ele demonstrou ao ferido? Desamor, impiedade. Eu peço a DEus, para situação como esta não aconttecer comigo, pois só imagino esta cena no escuro, e nos dias atuais... Acredita, eu me sinto mais responsável pelos que cruzam comigo do que com aqueles com quem cruzo dentro do supermercado. Esses não se sentem necessitados de proteção. Porque proteção é ser conhecida o máximo possível por pessoas, não por pessoas uniformizadas. Se meu universo é restrito, meesmo assim acho importante que as pessoas me conheçam, imagine pessoas que são conhecidas pelas suas atividades públicas? Elas são como uma bacia de leite. o pingo de qualquer outra cor mancha todo o leite. Daí o preservar(-se) a vida, da vida, quando se vê, está se vivvendo encurralado, sem a plena liberdade. É o preço que se paga por tornar-se pessoa pública, afinal, quanto menos juízes melhor. (Infelizmente, ocorreu uma interrupção e eu não resgato texto, ele é concebido)

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