quarta-feira, 7 de abril de 2010

A oração é sagrada, tanto que Jesus não fazia uso dela diante das pessoas, e quando o fez foi pela situação vexatória que se encontrava. Existe diferença entre oração evangélica e católica (pelo menos para mim), talvez o comportamento perante Deus. Como disse, evangélico para recorrer a oração com afinco, só numa situação vexatória. Eu, quando era católica e amava Deus como meu amigo, tive um cisto no seio aos 21 anos. Com todo aqueles procedimentos, biópsia, ram ram ram, quando estava no aguardo de entrar na sala de cirurgia, falei com Deus: Senhor, se eu não tiver mais nada para fazer aqui na terra pode me levar, se não, faça segundo a sua vontade e faz com que tudo corra bem. Católico é diferente de evangélico, ele ora no extremo, o evangélico, e quando o faz é como que lutando com Deus.Talvez por causa daquela luta de Jacó com o anjo, talvez por causa de Moisés que de vez em quando refutava com Deus por causa da posição dele em relação ao povo. Poderia dizer que até por causa do que foi escrito sobre Jesus ter pedido para poupar a vida dele, mesmo tendo alguém escrito o que ele disse: "Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á".Lucas 17.33 Eu não aprendi coisa alguma com judeu ou religioso nem com Jesus. A oração que sempre fiz a Deus foi esta:, que ele não me deixasse ver aquele/aquilo que eu tinha medo. E, o que é medo de criança? Depende de onde você mora, por onde você passa. Quando você não tem medo o que você tem? É paz? Não, o medo continua. Você vai parar de fazer o que tem de fazer por causa do medo? Não. Hoje, medo contínuo tem nome. Chama-se pânico. É doença.(interrompido) Estou falando de um medo físico, de algo visível.Mas o que isso tem a ver com a oração que eu estava falando? Não sei, mas lembrei-me de Davi. Quantas vezes ele perguntou a Deus para onde ele devia ir e se devia ir, apesar de toda coragem que ele tinha? Eu não entendo de medo invisivel, Davi também não. Ele tinha medo real. Uma coisa é certa, só se tem medo quando não se quer fazer/praticar alguma coisa, pelo menos pela experiência de Davi. Davi não lutou momento algum com Saul, ele apenas encontrou uma solução razoável (I Samuel. 27.1-4)Eu entendo Davi, ele tinha medo real, sobre algo real, físico, tangível. Para medo real a solução tem que ser real, desviar-se daquilo que pode causar o mal. Davi em determinado momento não achou mais suficiente ficar perguntando a Deus se devia ou não fazer tal coisa, ele tomou uma atitude a fim de solucionar o problema definitivamente. Essa coisa de oração constante para Deus fazer as coisas acontecerem, seguindo os passos de Davi não é o adequado, apesar dos salmos desmonstrarem o tanto que Davi orava a Deus. Não sabemos se estes momentos de Davi não era quando ele se sentia fraco em relação a Deus. Essa fantasia de que se está em comunicação permanente com Deus e que ele faz as coisas que se precisa por causa disso, não é de todo verdadeiro. Mesmo Jesus dizendo que estava o tempo todo com o Pai teve o seu momento, não de fraqueza, mas que estava distante dele.(no caso de Lazaro). O que distanciou Jesus dele mesmo? O choro? Ou o fato dele ter excedido na confiança, achando que estava sob o domínio dos acontecimentos? Ninguém vai diante de Deus cheio de confiança, cheio de si nem Jesus. O papel de Jesus no caso de Lazaro não foi o mesmo de Davi quando resolveu procurar o rei de Gate. Porque quando nos enchemos de nós mesmos, na verdade estamos nos colocando para uma guerra, a gente tem postura de luta, seja preparando as armas, seja fazendo como Jesus fez, seja montando estratégia como Jesus fez. Isso (estratégia) foi o que Davi fez mas não por causa de estar cheio de si mas por não ter mais o que fazer para evitar Saul. Evangélico tem muito disso, de oração ser ação estratégica, verdadeiramente, como se fosse uma luta. Jesus num dos seus últimos momentos (pelo menos assim é mostrado)foi como se estivesse lutando com Deus, até que finalmente entregou os pontos. Dizer ali o que já havia dito antes com outras palavras. Jesus disse-lhes: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e ... é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. ..." Quando eu me lembro da oração de Ezequias, ele não disse "seja a sua vontade", como é o costume do evangélico que costuma dizer "se quiser levar, leve", mas foi um rebate com Deus, como foi o de Davi por causa do filho que morreu. O evangélico, em relação a oração me lembra o povo no deserto, que depois de muito comer o maná, desprezou-o. O evangélico "dá por visto" Se pelo menos cessasse de orar, não, ele muda o conteúdo da oração. Afirmando por ações e palavras que a causa, para Deus, é impossível. Será que Deus se agrada disso? Isso só me lembra aquele rei da Assíria que provocava Ezequias dizendo para o povo não confiar nele nem no Deus dele. Esse é o verso da oração que se faz quando uma pessoa considera um caso perdido mesmo recorrendo a Deus. OU então aqueles que provocavam Neemias e ele só respondia. Estou fazendo uma grande obra. Sim, ele respondia isso, mas em seguida ele colocou armar nas mãos dos construtores. essa história de que estou fazendo uma grande obra não posso parar... Importante é ter tomado as providências antecipadamente, durante ou logo após a ameaça. Oração não é para ser uma coisa para sempre, tem que ser para algo que se tenha resposta. 07.04.2010 14.45

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