quinta-feira, 8 de abril de 2010

Eu não tenho nada contra o evangélico, mas ser evangélico é como numa família, que tem aquele irmão/filho para quem toda a atenção se volta. Sabemos que todas as religiôes que proclamam o nome de Jesus são oriundas de uma só como todos os filhos deveriam ser nascidos de uma mesma mãe e pai. Sempre tem um filho que carrega, que mantém a tradição da família. Carregar, manter uma tradição nada mais é do que uma repetição. Não é postura, postura é difícil de repetir. A gente repete alguma coisa em relação a algo que se faz de tempos em tempos representando alguma coisa e quase sempre tem a ver com religião, com manifestação pública de devoção a alguma coisa ou a alguém, até mesmo por costume. Um exemplo longe disso é aquela família cuja atividade profissional acaba sendo passada de pai para algum filho (relojoeiro, chaveiro, etc). Hoje em dia isso acontece também com cantores(as), atores(atrizes), também profissões voltadas para a medicina. Também existe o caso em que os filhos não querem saber de jeito nenhum de dar continuidade áquilo que os pais fazem. Davi teve filhos que quiseram a posição do pai, a posição do pai não para dar continuidade, para conservação de tudo o que significava. Agora lembrei-me de Elí, e também de Samuel. O que estes três tinham em comum? Filhos que não aprenderam com a postura do pai, não tinham orgulho do que os pais eram para o povo. Os filhos pareciam ter desrespeito àquilo que os pais eram e/ou como trabalhavam. Lembrei-me do filho de Salomão e a história do dedo.(interrompido) Fiquei me perguntando o pporque desse texto se queria mesmo era continuar escrevendo sobre oração. Quando fui interrompida lembrei-me do que pensei sobre oração. Lembrei-me do que Jesus disse sobre Jejum, que não se demonstrasse abatimento. Embora ele não tenha dito, com a oração é a mesma coisa. Não devemos demonstrar abatimento. Não sabemos quanto tempo Neemias ficou orando(Neemias 1.4-11). Jesus não falou sobre oração porque jejum sem oração simplesmente não serve para nada. Mas Jesus falou tanto sobre oração sem jejum. NO entanto, no velho testamento, a oração está atrelada ao jejum.(Daniel 9), isto porque, jejum é costume. E o que é oração? Ora, quando se vai receber alguém para conversar, tem sempre algo de comer para oferecer. A oração vem antes do Jejum, o jejum é resultado da oração, da disposição, da dedicação de tempo que se coloca para orar. Orar não é costume como foi imposto para todos por causa do que Jesus ensinou. Vou repetir. MAs pensei agora mesmo, que no antigo testamento as pessoas relacionavam contato com Deus com comida, oferta de comida, tal qual somos em relação as pessoas que nos visitam. A oração é a sustentação do Jejum. Não há jejum sem oração, mas há oração sem jejum. Na verdade eu ia repetir que quando se vai receber alguém para conversar uma coisa com que se preocupa é em ter algo de comer para oferecer. Orar é conversar com Deus, mas parece que não como se estivesse numa sala de visita ou em casa, sim como se estivesse diante de um juiz. A um juiz não se oferece comida nem oferta, nem presente. Qualquer coisa que se ofereça a um juiz pode ser corrupção. A oração de Neemias, bem como a de Daniel é dirigida a um juiz e não a um visitante. Aliás, o fato de Jesus ter estado entre nós não tirou de Deus a sua posição de Juiz. Quando a gente se dirige a Deus não é como um visitante nem Jesus é um visitante. Eu até hoje, para orar me dirijo a Deus, quando digo em nome de Jesus me soa tao estranho. Não tenho toda esta intimidade com Jesus como o evangélico diz ter, aliás, quero ver se aprendo agora sobre esta coisa de ser necessário encerrar oração com a palavra: em nome de Jesus. Quando a gente tem um amigo, mesmo que ele seja um juiz (e a gente tem que respeitar a sua posição de juiz)a gente se sente à vontade para dizer o que quer dizer, de abrir o coração. O Jesus que o evangélico chama de tanta coisa, nenhuma destas coisas me deixa a vontade de falar para ele as minhas coisas quando quero orar. Se a gente falar: EM NOME DE JESUS, pensei agora, se referindo a Deus (juiz), aí, só assim justifica finalizar com "em nome de Jesus". Mas quando a gente se apresenta a uma autoridade a primeira coisa que devemos fazer é dizer para esta autoridade em nome de quem se está apresentando diante dele. O que é que a gente fala para uma autoridade? Senhor, (no meu caso, Deus)estou aqui em nome de Jesus, seu filho amado,para isso, isso, isso e isso e posso sair falando cada vez mais como fez DAniel e Neemias. Eu nunca entendi essa coisa de evangélico ter uma forma de orar, um padrão. Eu nunca consegui colocar Jesus e m posição superior a Deus,talvez por eu ter sido católica e não saber separar os três antes, quando eu separei, depois que me tornei evangélica, não ficou tudo completamente esclarecido. A verdade ´que eu não sinto intimidade nenhuma com Jesus no momento da oração. Mas também onde está escrito que temos que ter intimidade com Jesus? Às vezes, mesmo sem ter intimidade com alguém temos profundo respeito para com ele. Mas sei que tem um lugar na Bíblia que diz que orando em nome de Jesus o Pai nos concederá tudo. Eu não sai correndo para orar como quem corre atrás de algo que está sendo dado. Continuei orando a Deus.Uma autoridade tem filling(não sei se está correto) suficiente para saber o grau e se existe conhecimento entre a pessoa que está se apresentando e a pessoa que a recomendou. Acho que é o mesmo que acontece entre Deus, Jesus e a pessoa que usa a oração para se apresentar, seja diante de Deus, seja diante de Jesus. Oração é antes de tudo apresentação. É pelas primeiras palavras que nós reconhecemos o valor daquilo que uma pessoa diz, com a oração também é assim.

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